terça-feira, 12 de abril de 2011

Havia

Havia...
entre nós um grande sentimento
tudo mudou, pleno arrependimento,
sem mantimento, segui com a minha vida
foi quando tu desapareceste, e ela ficou mais erguida
sem investida, encontrei a preferida,
por muito que eu me esforçasse, era beco sem saída
mas rapariga , entende a nossa situação
foi quando começaste a dizer-me que não,

quando começaste a brincar com o meu coração,
quando comecei a perder a nossa palpitação.
era quando dizias que já não era o que era,
com tantos problemas que também tivemos , pudera
mas sem crises , porque eu cá me aguento
foi como se deixasses a minha vida num canto, ao relento
apontamento, da minha vida eu faço,
escrevo-te esta poesia sem te lembrar do nosso espaço

com tantas voltas que houve nas nossas vidas
a nossa devia ter sido das mais esclarecidas
já não há volta a dar, não conseguimos seguir mais
não dês cabo de mim, porque eu bazei sem recitais.

seguro eu te disse que eras a mulher da minha vida,
porque sabia que eras a minha escolhida,
agora não entendo ao certo o porquê da tua escolha, mas...

escolheste os teus amigos, quando podias ter tudo,
contudo, tu reparas e sabes que me deixaste mudo,
mesmo surdo te ouvia, cego eu te via, fui crente ?
com tanto pela frente , porque é que te fui indiferente ?

eu juro,
que não sei o que te deu,

mas espero que nessa escolha, foi deus que te ajudou
porque a minha luta por ti , e pelo meu tempo expirou.
sem guerras, queria deixar claro que ainda te adoro,
faças o que fizeres, deixa sempre claro o teu namoro.
o que não conseguiste comigo, faz para alcançares com os outros.
somos todos diferentes , mas como eu também há poucos .
um beijo e um abraço, porque já não faço ouvidos moucos .